Memórias de uma época - XII

20110118

Intrigas, mudanças, presença, passagem

Construção de hotel no terreno dos franciscanos; exoneração em massa na administração municipal; empresas divinopolitanas no Fashion Business; marcante passagem de Jadir Vilela


Oposição não é fácil. Ô raça danada. Olha só o que estão dizendo agora: que a Administração Municipal vai autorizar a construção de um hotel no Terreno dos Franciscanos!!! E mais: querem até que eu acredite que o projeto já estaria pronto, com previsão de três andares subterrâneos e mais três acima do nível da rua. Vê se pode? Nunca autorizariam isso! Garanto: é só intriga da oposição. E mais: Imagine só que estão inventando que, em troca, o Município aceitaria a utilização de parte da área construída para fins públicos, auditório e coisa e tal. Pura mentira. Não há a menor possibilidade de darem esse prejuízo para Divinópolis. Até mesmo porque gente séria não trataria uma questão tão importante como esta em segredo, principalmente escondendo essa história dos moradores da região.

É por isso que acho que os moradores podem ficar tranquilos. Aliás, se isso fosse verdade, a gente já teria ouvido protestos do Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico de Divinópolis. Não é??? Acredito que sim. Conselheiros não deixariam uma coisa assim passar batido. E, para piorar, ficam colocando o nome de um grupo empresarial ligado ao setor supermercadista nessa história. Pode??? Até onde se sabe, tem muita gente boa que ainda tem o interesse na desapropriação do terreno ou mesmo a mudança na legislação tornando a área, que vai da Rua São Paulo até a Rua Minas Gerais, de frente para a Sete de Setembro, zoneamento especial, o que inviabiliza ‘negócios’ no local.

Ninguém em sã consciência acredita que tratariam de algo tão grandioso e sério, com tamanho impacto, na calada da noite. Ainda mais depois de um exemplo de crime urbanístico que temos com o Costa Rangel. Além disso, se o Gino foi proibido de construir uma casa noturna no local, por que outros teriam direito? Acreditem. Isso é só boato!!! É só boato, não é? Ou não é??? Vade retro, Satanás, que o assunto aqui é franciscano (EVANDRO ARAUJO, Gazeta do Oeste, 06/01/2011).
A exoneração de 212 ocupantes de cargos de confiança na administração Vladimir Azevedo em Divinópolis não é absolutamente um fato assustador mas é sintomático – alguma coisa não estava funcionando como devia, na maioria dos setores. Ainda bem que o prefeito parece ter acordado para a segunda metade do mandato. (...)

Uma coisa é saber se a mudança representará um trabalho maior no setor de obras e serviços, uma vez que algo errado está ocorrendo: nada existe de novo. Promessas já estamos cheios, vide o governo federal. No estadual, pelo menos, não temos milagres já anunciados. Não há portanto, projetos emPACados pelas bandas das Gerais. (...)

A área política, que inclui a imprensa, é uma negação e todos que militam na nossa área sabem disto: não adianta ranger de dentes e esperneios do tipo lulista contra a imprensa livre. Como diz Dilma, é melhor o barulho da imprensa livre do que o silêncio da ditadura, como ocorre por estas bandas. Falou a verdade, fica no limbo dos perdidos. E quem não muda, como eu, só fica na pior. Até que surjam fatos que mereçam a pena narrar, como já fiz em várias ocasiões e vou continuar a fazer (WALTER GRUEN, Gazeta do Oeste, 11/01/2011).
Divinópolis fez bonito no Fashion Business, salão de negócios carioca encerrado domingo, no Píer Mauá. Focado nas classes A e B, mas 'sem afetação', o salão atraiu 90 mil visitantes, sendo 30 mil compradores de vestuário e 10 mil de utilitários (manequins, maquinário) que foram ver as novidades das 310 marcas montadas no espaço de 30 mil m².

As empresas Território Nacional, Verde Limão, Maria du Jão e Cactus, além da Screen Company, que participou de estande individual, mostraram o talento da cidade ao lado de grifes consagradas nacionalmente. As coleções entraram em sintonia com o clima brasileiro e trouxeram tricôs, parkas de inspiração náutica e casacos leves, com o preto e cinza dando lugar a cores e estampas usados apenas no verão. Os anos 70 vieram com tudo: elementos étnicos e estamparia colorida tendo como look-chave da temporada saia longa combinada com camisas, blusões ou jaquetas, no melhor estilo largado-chic. (...)

O Rio-à-Porter é o salão de negócios de moda e design oficial do Fashion Rio, importante ferramenta de marketing, relacionamento e plataforma lançadora de tendência. (PRETO NO BRANCO, Jornal Agora, 17/01/2011).
[..] no dia 7 deste mês, pela manhã, fui surpreendido com a notícia da morte do confrade Jadir Vilela de Souza, um dos fundadores do Sodalício, a quem a Academia Divinopolitana de Letras deve muito, não só por ter participado da sua fundação, mas também por dar-lhe sustentação em momentos de crise. Jadir Vilela foi 'um poeta perfeitamente inserido no contexto da poesia cotidiana', como atesta Lázaro Barreto.

Ante a cadeira vazia, a pergunta: quem a ocupará? Todavia, além de várias obras, professor Jadir Vilela fez muito mais pelo nosso município, o que assegura a perpetuação do seu nome, independentemente da atuação do seu sucessor na ADL. Foi ele quem criou o núcleo de preservação da memória do município, que hoje é o Museu Histórico; é um dos fundadores da Faced; criou a primeira escola de datilografia da cidade; enfim, um currículo invejável que o credencia à imortalidade, além do título acadêmico (AUGUSTO FIDELES, Jornal Agora, 16/01/2011).
Ficamos observando a Rua Divino Espírito Santo que sai da Praça Dom Cristiano e chega até perto de um lote que, ocupado, impede a visão da lagoa da Sidil. Embora a população já tenha abraçado a lagoa, até agora, nada foi feito para preservá-la. Quem sabe com Domingos Sávio agora como deputado federal junto com Jaiminho e Fabiano Tolentino como deputado estadual, arrumem recursos financeiros para investir ali. _ Pode ser? (EDSON GONÇALVES, Jornal Agora, 15/01/2011).

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